FENAFLORESTA acusa Bruxelas de ignorar o papel estratégico do setor florestal na proposta da PAC

A Federação Nacional das Cooperativas de Produtores Florestais critica a proposta da Política Agrícola Comum pós 2027 e defende que esta deve de ser robusta para previnir incêndios, a reflorestação e valorização da biodiversidade.
Agência Lusa
Agência Lusa
18 dez. 2025, 14:21

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, de perfil.
Fotografia: Proposta apresentada corta cerca de 22,5% do orçamento da PAC. (Lusa/EPA)

A proposta da Comissão Europeia para a Política Agrícola Comum (PAC) pós 2027 ignora o papel estratégico do setor florestal, defendeu a FENAFLORESTA, pedindo que esta tenha ambição em matéria de sustentabilidade.

“A proposta apresentada, que prevê um corte nominal de cerca de 22,5% no orçamento da PAC, ignora o papel estratégico do setor florestal, indissociável do desenvolvimento rural, da gestão sustentável do território e da coesão económica e social das zonas rurais”, defendeu, em comunicado, a FENAFLORESTA – Federação Nacional das Cooperativas de Produtores Florestais.

Para a federação, apenas uma PAC robusta vai permitir assegurar os investimentos estruturantes neste setor, nomeadamente na prevenção de incêndios, reflorestação e valorização da biodiversidade.

A FENAFLORESTA considerou ainda ser imperativo que a próxima PAC reflita uma ambição europeia em matéria de sustentabilidade, segurança alimentar e resiliência dos ecossistemas florestais.