Greve geral: táxis com mais procura na zona de Sintra

Taxista de Sintra refere que a procura por este transporte aumentou desde o início da greve. 
Verónica Ferreira
11 dez. 2025, 11:06

Taxista  junto à estação ferroviária de Rio de Mouro
Fotografia: Paulo Alexandre, taxista, espera por passageiros na estação ferroviária de Rio de Mouro

Paulo Alexandre é taxista há mais de 20 anos. Começou a trabalhar por volta das 5:00 junto à estação ferroviária de Rio de Mouro.

Por volta das 9:00, junto à estação de comboios do Cacém, admitiu sentir mais procura desde o início da greve. No seu caso, teve cerca de 20 por cento mais de clientes face aos dias normais de trabalho. Referiu que são trajetos curtos e pedidos sobretudo por pessoas que não conseguem apanhar os comboios previstos nos serviços mínimos.

Já para quem habitualmente usa só o autocarro, não nota qualquer alteração de comportamento, uma vez que em Sintra tudo está a funcionar normalmente. Mas apontou uma razão: “Acho que os motoristas dos autocarros não fizeram greve porque muitos têm contratos de trabalho há pouco tempo e têm medo de perder os empregos. Todos temos de trabalhar”, conclui o taxista.