Ainda pode apadrinhar um Burro de Miranda e contribuir para a preservação destes animais
A Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA) promoveu uma nova campanha de apadrinhamento de animais que tem como objetivo angariar fundos para a preservação do Burro de Miranda. Trata-se da 20.ª edição da iniciativa, que termina esta quinta-feira.
Desta campanha, cujo mote é o mote “um burro apadrinhado é um burro acarinhado”, fazem parte 13 burros – nove fêmeas e quatro machos. A mais nova tem um ano e o mais velho tem já completou 22
Para apadrinhar os animais, basta aceder ao site da associação, conhecer e escolher o seu burro favorito e, por fim, apadrinhá-lo. O apadrinhamento tem a duração de um ano e é renovável uma vez, sendo que cada burro pode ter mais que uma madrinha ou padrinho.
A campanha tem o propósito de angariar fundos para a manutenção do Centro de Valorização do Burro de Miranda (CVBM) e a preservação e garantia do bem-estar da espécie. Segundo a AEPGA, quem participa no apadrinhamento está a “cooperar em ações de sensibilização, investigação e iniciativas ambientais e sociais, que melhoram a qualidade de vida dos burros, valorizam o território, o património natural e dinamizam as comunidades”.
Quem apadrinha um burro pode visitá-lo gratuitamente no CVBM e recebe ainda um certificado de apadrinhamento, junto com uma fotografia do burro apadrinhado e outros brindes.
Há vários tipos de apadrinhamento. O individual tem um custo que varia entre os 30 e os 50 euros. São também opções: o apadrinhamento por grupos e famílias, com o custo de 50 euros anuais; por associações, que tem um custo de 45 euros por ano; por empresas e instituições, no valor de 200 euros anuais; e por escolas ou grupos de escuteiros, com o mínimo de 25 euros por ano.
A campanha de apadrinhamento do Burro de Miranda foi criada em 2005 com o propósito de angariar fundos para a associação. A AEPGA é uma organização não-governamental de ambiente, fundada em 2001 e orientada para a preservação do Burro de Miranda, raça autóctone de asininos das Terras de Miranda, enquanto património genético e cultural.